Soneto de separação
De repente do riso fez-se o prantoSilencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
Vinicius de Moraes
Abraços Celina
8 comentários:
LIndo poema,Celina!! beijos,tudo de bom,chica
Olá, Celina!
Um soneto bonito e reflexivo...
Muita paz, saúde e carinho.....
Adoro este soneto. Obrigada por postá-lo, querida.
Beijos,
Renata
Muitas vezes só necessitamos de uma palavra de conforto, de ânimo,
de alguém que dedique um pouco do seu tempo para nós.
E são nessas muitas vezes que encontramos nossos amigos virtuais!
Hoje venho te abraçar pelo dia do amigo virtual.
Você é benção na minha vida.
Quero estar em sintonia contigo
por muitos anos .
Como muito carinho deixei um mimo na postagem,
simples mais de todo coração.
beijos te agradeço pela nossa amizade.
Evanir.
Oi, Celina!
Excelente escolha, lindo soneto.
Bom restinho de semana!!
Beijus,
Minha querida Celina
Uma boa escolha. Adoro este poema de Vinicius.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Um eterno soneto do Poetinha,
Uma bela escolha Celina.
Desejo que esteja em paz aí.
Carinhoso abraço.
Bom fim de semana.
Esse soneto é um dos mais lindos do nosso país! Adorei ler! bjs,
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