segunda-feira, 31 de maio de 2010

O Homem e o Boi

Um anjo de longínquo sistema, interessado em conhecer os variados aspectos e graus da razão na Inteligência Universal, pousou num campo terrestre e, surpreso ante a paisagem, aí encontrou um homem e um boi. Admirou as flores silvestres, fixou os horizontes coloridos de sol e rejubilou-se com a passagem do vento brando, rendendo graças ao Supremo Senhor. Como não dispunha, todavia, de mais larga parcela de tempo, passou à observação direta dos seres que povoavam o solo, aferindo o progresso do entendimento no orbe que visitava.
Examinou a pupila do homem e descobriu a inquietação da maldade. Sondou os olhos do boi e encontrou calma e paz.
Usando o critério que lhe era peculiar, concluiu de si para consigo que o boi era superior ao homem. Consolidou a impressão quando, para experimentar, pediu mentalmente aos dois trabalhassem em silêncio. O animal respondeu com perfeição, movimentando-se, humilde, mas o companheiro bípede gritou, espetacularmente, proferindo nomes feios que fariam corar uma pedra.
Um tanto alarmado, o anjo recomendou paciência.
O educado bisneto da selva continuou trabalhando, imperturbável e tolerante, todavia, o irrequieto descendente de Adão estalou um chicote, ferindo as ancas do colaborador de quatro patas.
Acabrunhado agora, diante da cena triste, o sublime embaixador pediu atitudes de sacrifício.
O servo bovino obedeceu, sem qualquer relutância, revelando indiscutível interesse em ser útil. O administrador humano, contudo, redobrou a crueldade, recorrendo ao ferrão para dilacerar-lhe, ainda mais, a carne sanguinolenta...
Sensibilizadíssimo, o fiscal celeste anotou o que supôs conveniente aos fins que o traziam e afastou-se preocupado.
Não atravessara grande distância e encontrou uma vaca em laço forte, com outro homem a ordenhá-la.
Sob impressão indefinível, emitiu apelos á renúncia.
A mãe bovina atendeu com resignação heróica, prosseguindo firme na posição de quem sabia sacrifica, mas o ordenhador, antes que o emissário de cima os analisasse, de perto, porque certa mosca lhe fustigava o nariz, esbofeteou o úbere da vaca, desabafando-se. O funcionário dos altos céus, compadecido, acariciou a vítima que se movimentou alguns centímetros, agradavelmente sensibilizada. O tratador, porém, berrou desvairado, caluniando-a...
- Queres escouçar-me, não é? - gritou, diabólico.
Ergueu-se lesto, deu alguns passos, sacou de bengala rústica e esbordoou-lhe os chifres.
Emocionado, o anjo vivificou as energias da vaca, aplicando o seu magnetismo divino, rogou para ela as bênçãos do Altíssimo, empregou forças de coação no agressor, conferindo-lhe dor de cabeça, efetuou os registros que desejava e retirou-se.
Prestes a desferir vôo, firmamento a fora, encontrou um gênio sublime da hierarquia terrena.
Cumprimentam-se, fraternos, e o fiscal divino comentou a beleza da paisagem. Não ocultou, porém, a surpresa de que se possuía. Relacionou os objetivos que o obrigaram a parar alguns minutos na Terra e rematou para o irmão na pureza e na virtude:
- Estou satisfeito com a elevação das criaturas superiores do Planeta. Cultivemos a generosidade, renunciam no momento oportuno, trabalham sem lamentações e, sobretudo, auxiliam, com invulgar serenidade os inferiores.
O anjo da ordem terrestre silenciou, espantado por ouvir tão rasgado elogios aos homens. O outro, no entanto, prosseguiu:
- Tive ocasião de presenciar comovedores testemunhos. Pesa-me confessá-lo, porém: Não posso concordar com a posição dos seres mais nobre da Terra, que se movimentam ainda sobre quatro pés, quando certo animal feroz, que os acompanha, agressivo, já detém a leveza do bípede. Naturalmente, sabe o Altíssimo o motivo pelo qual individualidades tão distintas aqui se encontram unidas para a evolução em comum...Tenho, contudo, o propósito de apresentar um relatório minucioso às autoridades divinas, a fim de modificarmos o quadro reinante.
Assinalando-lhe os conceitos, o companheiro solicitou explicações mais claras. O anjo estrangeiro convidou-o a verificações diretas.
O protetor da Terra, desapontado, esclareceu, por sua vez, ser diversa a situação: o bípede é na Crosta Planetária o Rei da Inteligência, guardando consigo a láurea da compreensão, sendo o boi simples candidato ao raciocínio, absolutamente entregue ao livre arbítrio do controlador do solo. Acentuou que, não obstante operoso e humilde, o cooperador bovino dando os costados no matadouro, para que os homens lhe comessem as vísceras...
O forasteiro dos céus mais altos, sem dissimular o assombro, considerou:
- Então, o problema é muito pior....
Pensou, pensou e aduziu:
- Jamais encontrei um planeta onde a razão estivesse tão degradada.
Despediu-se do colega, preparou o afastamento definitivo sem mais delonga e concluiu:
- Apresentarei relatório diferente.
Mas ainda não se sabe se o anjo foi pedir medidas ao Trono Eterno para que os bois levantem as patas dianteiras, de modo a copiarem o passo de um herói humano, ou se foi rogar providências aos Poderes Celestiais a fim de que os homens desçam as mãos e andem de quatro, à maneira dos bois.


Do livro: Luz Acima - FEB-
Irmão X e Chico Xavier

Paz Celina


sexta-feira, 28 de maio de 2010

O Casamento

















































Numa cerimônia simples, com a presença de amigos, colegas e familiares, realizou-se no dia 26 de maio o casamento do meu primeiro neto, estávamos todos emocionados, filho único e muito querido não só pelos pais mas por todos.

Não faltou a emoção misturada a
alegria de ver a união de pessoas que se amam. O casamento foi realizado na recepção por questão de credo, foi só no civil, a benção foi dada pela tia do noivo.

Foi uma ocasião à prestigiar o casal, e para reunir a família e os amigos para um bate papo gostoso e para ouvir um pouco de música, a turma queria mais, mas a meia noite terminou a festa, como foi realizado na quarta-feira todos haveriam de voltar a rotina normal do resto da semana, enquanto os noivos partiram em lua de mel para Natal, onde passarão o fim de semana.

Que eles realmente saibam valorizar essa união não só de corpos como também de espírito. Deus os abençoe.

"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sine que tine.

E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.


E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.

O amor é sofredor, é benigno, o amor não é invejoso, o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.

Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal.
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade.

Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca falha, mas havendo profecias, serão aniquiladas. havendo línguas, cessarão. havendo ciência, desaparecerá.

Porque, em parte, conhecemos e, em parte profetizamos.

Mas quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado.

Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.

Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face. Agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.

Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estas três, mas a maior destas é o amor."

1 Coríntios 13. 1-13


PS.: Desculpem o amadorismo da fotógrafa.
Paz, Celina

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Como nossos avós educavam


Hoje vi na televisão um comentário sobre educação infantil, onde os pais estão proibidos de dar palmadas nos filhos.

Retrocedendo a alguns anos atrás quando a minha mãe contava como era no lar dos pais dela, o jeito que o pai agia com eles. A minha avó casou-se aos 27 anos, considerada não tão nova para época, encontrou no meu avô o companheiro ideal, rapaz trapalhador, digno, com certo recurso. Eles casaram e foram muito felizes.

Ele tratava os filhos com um certo rigor, sempre muito exigente com relação a educação dos mesmos. Filho dele não respondia aos pais, obedecia sempre. Todos da mesma época exigiam o mesmo dos filhos, que não respeitassem só a eles mas a todos os vizinhos e amigos da família.

A minha avó nunca gostou do serviço doméstico, e quando casou trouxe com ela uma irmã que fazia tudo em casa para ela, exceto as roupas, era a lavadeira que cuidava de lava-las no rio.

Enquanto isso a minha avó fazia trabalhos manuais, crochê, peças de fuxicos. Nas horas vagas ela lia, quando faltava livros ela lia as estórias da Bíblia até sabe-las de cór.


Na casa da minha avó materna haviam móveis de época, todos sóbrios e muito simples. Mas o que chamava a atenção era o tamanho da mesa, enorme, com dois bancos rústicos em cada lado , onde se sentavam os meus tios para refeição. Eram 12 filhos e os mais novos se alimentavam antes, junto com os pais.

O meu avô era encarregado de servir o almoço dos filhos maiores, depois da comida pronta, ele colocava as panelas no meio da mesa e com uma colher de pau enorme fazia a partilha, os pratos ficavam enfileirados e ele ia colocando a porção, fazia tudo certinho para que cada prato ficasse com a quantidade certa, ai daquele que olhasse para o prato do outro achando que tinha mais, levava uma colherada de pau na cabeça!

Todos os dias antes do almoço havia um encarregado de ir buscar a farinha na mercearia perto de casa, pois se fosse comprado antes, os meninos comiam a farinha com açúcar e côco, tirando o apetite deles. Um dia o encarregado de buscar a farinha demorou mais do que o de costume, para tal minha avó fazia bonitas sacolas, bem alvinhas, mas neste dia havia um pequeno furo na sacola e a brincadeira no caminho de rodar-la fez o furo aumentar e aumentar, formando um rastro imenso de farinha pelo caminho. Não preciso dizer que quando ele chegou em casa o saco estava sequinho, ele levou uns tabefes e voltou correndo para ir buscar mais farinha.

Depois do almoço o meu avô os mandava para o quintal brincar um pouco, para depois ir trabalhar ajudando na roça e cuidar dos animais.

A brincadeira que eles gostavam mais era de fabricar pequenos chinelos de carne de charque com o filho do vizinho, cujo pai tinha fardos e mais fardos de carne. Depois da brincadeira ele assava os chinelos e comia com banana.

Havia também um tio fujão e brabo quando criança, depois que terminava o seu trabalho ajudando o pai, ia ao centro da cidade onde brigava com diversos meninos, chegava em casa em farrapos e ferido, e por causa disso levava uma sova do pai que batia para valer.

Cresceram e cada qual teve a sua profissão, homens honestos e coincidentemente bem humorados, o "brabo" foi o que se deu melhor na família, era considerado até o rico, tinha uma marcenaria, e junto com um irmão, fabricava móveis.

Nas suas filhas mulheres ele nunca bateu, mas todas tinham muito respeito por ele, quando estava em casa elas falavam baixinho para não perturbar seu sono.

Tiveram traumas? não sei responder, naquela época ninguém nem sabia o que era isso, foi uma análise sobre a disciplina de antigamente com a de hoje.

Seus filhos tiveram suas famílias, e criaram sua prole de forma diferente, como eu que criei os meus sem muitos castigos mas com muita disciplina, os meus filhos por sua vez já criaram os deles com mais liberdade, cada época com o seu estilo.

Quando vemos os nossos filhos precisamos ver espíritos diferentes, de diversas maneiras, uns mais joven outros mais maduros espiritualmente falando, cabendo a nós a responsabilidade de procurar com o nosso próprio exemplo e com a sabedoria dada por Deus educá-los da melhor forma possível.

Cada um tem os pais que precisam, e os filhos também.
Paz, Celina.

Quem quiser mais informações sobre este assunto entre nesse site: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2010/05/educar-os-filhos-com-ou-sem-palmadas.html

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Nosso lar







Quando vim morar aqui, estranhei um pouco, só havia morado em casas grandes, mas como a família foi diminuindo, hoje sou eu e uma das filhas, e mais dois netos.

Me adaptei logo ao apertamento que moro, não tem luxo pois é classe média mesmo, mas tem uma área verde muito bonita, composta desde palmeiras imperiais, diversas plantas... um jardim com caramanchões floridos.

Eu cuidei logo de encher a varanda de muitas plantas, mal sobra espaço para as cadeiras. Quando me sento fico a olhá-las, se baixo a vista, está lá o jardim logo mais abaixo, pois moro no terceiro andar.

É um condomínio fechado composto de quintas, a que eu moro é a dos poetas (todos pernambucanos). A construtora resolveu prestar uma homenagem ao Recife antigo. Tem a quinta das igrejas, das ruas, das pontes etc.

O ambiente é muito bom, a vizinhança é ótima, somos como uma família.

Além das coisas que fazem parte de um condomínio, comos salas de festas, ginástica, etc. o melhor de tudo mesmo é a segurança, podemos caminhar a qualquer hora da notie sem perigo, para chegar ao meu apartamento é preciso passar pelo portão central e o da quinta onde moro.

Existem muitos pássaros (principalmente bem-te-vis) ao redor e na minha varanda tem uma pequena vasilha de cerâmica com água, onde diversos pássaros vem tomar banho, chegando a molhar tudo ao redor.

Amo o meu cantinho, tento arrumá-lo para ficar aconchegante, sem luxo mas é claro com um pouco de conforto.

Seguem estas fotografias para vocês conhecerem um pouco do jardim.

Paz, Celina.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

As coisas belas da vida


Uma noite de luar, seja em qualquer lugar é lindo! se for numa praia...
O anoitecer embora nostálgico é um espetáculo lindo. E o amanhecer pode ser mais belo ainda.

(Canteiros de agapantos)
A boa música é um milagre, nos transporta, nos faz sonhar.
O mar é impressionante, quando esta bravo fica ainda mais bonito, desde que não estejamos dentro
dele...

Uma das coisas mais belas que existem são as flores, mas não é preciso ter um jardim de Versailles, basta apenas alguns canteiros de espécies variadas, e se tiverem então algumas margaridas alvas, brincando ao sabor da brisa, como se bailarinas fossem...
Uma seresta é inesquecível, se vivermos cem anos, não esqueceremos.
O natal luz de Gramado! Mesmo em qualquer época do ano,principalmente no outono o caminho à Gramado o chão é atapetado de folhas de plátano, trazendo à estrada um vermelho lindo.
Um passeio pelas ruas de Viena, além das flores é possível escutar lindas músicas ao vivo em plena avenida.
As praias do nordeste são muito belas, a mais linda fica em Natal (minha terra), o seu nome é Genipabu, onde é possível fazer passeios de bugre "com emoção" nas dunas, eu sempre prefiro "com emoção". Pode-se passear de camelos também.
Os canteiros lilases de agapantos em Fátima, Portugal, formam um cenário encantador.
Quando nos tornamos mães é inexplicável a emoção.
E o sorriso de uma criança...
A formatura dos nossos filhos, depois dos netos.
Todas as ave marias, principalmente a de Guinot me emociona.
As paixões da adolescência e o primeiro beijo, sempre inesquecíveis.

Paz, Celina.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Aniversário


Amanhã é dia 8 de maio, estarei completando mais um outono.
Gosto de aniversariar e amanhã serei estrela, todos olharão para mim de forma diferente, os abraços e os beijos começarão logo cedo se extendendo até a noite, quando soprarei as velinhas, que agora são muitas, mas ainda tenho fôlego para apagá-las, e mais uma vez escutarei "Rosa de Maio", a canção que me foi ofertada nos meus quinze anos por um seresteiro convidado, com esse tempo todo a rosa esta fenecendo, quase murcha, mas como amo esta canção!
Amanhã estarei dando graças a Deus por estar viva!
Amo o dia 8, amo o mês de maio. Amo meus filhos, netos, amigos e os amigos virtuais.
Amanhã serei só sorrisos.

Um abraço carinhoso para todas as mães no dia 9. Paz, saúde e muitas felicidades para todas !
Com muito amor, Celina.

terça-feira, 4 de maio de 2010

O que nos tira do sério...


Tem coisa que nos tira do serio!Todos nós sabemos que é preciso ter paciência , mas tem coisas que é preciso ser praticamente anjos para suportamos, e como não somos...
Vamos começar pela insônia, parece que tudo de ruim aproveita essa situação para encher a nossa cabeça e impedir o sono de chegar,
por exemplo as dívidas que fizemos e como não faze-las mais! E quando compramos por compulsão aquele sapato lindo pensando não pesar no nosso orçamento?e que no final das contas não ia fazer tanta diferença ou pensar naquela coisa que não compramos...
E aquele sapato apertado?! Em instantes ele vira fogo, principalmente em casamentos (do jeito que demoram hoje em dia) em festas também, e se tiver aquele discurso longo? parece querer nos enlouquecer.
E quando somos invisíveis aos vizinhos e eles quando agem como surdos ao ouvir nossos cumprimentos?
Também tem aquele motorista mal educado, que nos dá um banho de lama em dias de chuva!
E no cinema encontramos figuras bem curiosas... tem aquele comentarista do lado narrando as próximas cenas, e na frente aquelas pessoas que se mexem tanto, parecem estar cobertas de insetos, isso quando não estão falando no celular ...
Outra coisa que chateia são as pessoas tossindo ao nosso lado ou espirrando abertamente... em cinemas, igrejas... qualquer ambiente fechado...
E gente que é esnobe? sempre querendo saber mais do que todos e fazendo questão de que todos saibam disso.
E as crianças mal educadas ? uma vez no shopping eu não resisti e fui falar com uma criança que deveria ter no máximo uns cinco anos, falei que ela era linda e fiquei surpresa quando da boca do menino saíram vários palavrões cabeludos, o pai ficou chocado ! Morto de vergonha, e acabei até ouvindo carão da minha filha, por insistir em cumprimentar as crianças que encontro. Não me corrigi e até hoje faço assim.
Nada tão inconveniente como aquela visita chata, que chega sem anunciar, vai ficando, ficando..... e quando chega a hora de ir, fica na porta do elevador... e haja conversa.
E quer coisa pior que unha encravada?
Outra coisa chata é esperar, eu prefiro esperar sempre, se marco encontro às três horas, eu chego as duas, nunca faço que esperem por mim.
Sem graça também é falar com alguém que agente jura que conhece, e ficar sem graça logo em seguida.
E ver festejarem a vitória de um time contra o seu.
É até engraçado quando nos arrumamos naquele dia ensolarado para sair e logo sermos surpreendidas por aquela chuva forte, e acabarmos com as roupas e os cabelos encharcados, todos nos olhando daquele jeito como se fossemos coisas raras, ninguém merece !
E tem mais : fanatismo, brigas no trânsito, preconceito ( seja ele qual for), falar alto em locais que pedem silêncio.

Mas, e você ? O que lhe tira do sério ? Tem que falar a verdade!

Paz, Celina.