domingo, 29 de janeiro de 2012

NO CAMINHO

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Não te digas inútil.
Nem fujas de servir.
Deus é o Sol Supremo, no entanto, podes exercer a função da vela humilde,
quando se faz pequena chama arredando as trevas.
Em Deus, brilha a eterna alegria, mas dispões de recursos para ser o sorriso que
reanime a esperança em corações desalentados.
Deus é a sabedoria, entretanto, guardas a possibilidade de construir a frase
renovadora em auxílio aos irmãos em desespero.
Deus é a misericórdia integral, contudo, nada te impede sustentar o perdão das ofensas.
Deus é todo o poder; trazes, porém, força bastante a fim de prestar esse ou aquele, serviço, em favor de alguém.
Não te emaranhes no cipoal do tempo perdido.
PROSSEGUE abençoando e servindo.
Sigamos a luz do bem.
Deus é o amor infinito, no entanto, aqui e além, hoje e sempre.
PODES SER A MIGALHA

*Do Livro -AMIZADE-de FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER Ditado pelo Espírito Meimei


Paz Celina

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Carma Evolutivo


a
Blog Vozes da minha Alma

Querido amigo Antonio Lídio do Blog “Vozes de minha Alma”, quero agradecer do fundo do coração a linda homenagem ao meu Blog e postagem,de uma forma que só você sabe fazer,um belo poema!
Muito obrigada!Peço permissão de publicá-lo no meu Blog para que outras possam prestigiar o belíssimo texto.
Um abraço carinhoso da Celina.

Abaixo o relato do amigo:
“Minha querida, vim te desejar uma boa tarde e deixar em homenagem a ti e ao blog este poema:
 

Carma Evolutivo

Num desfecho intrigante vem a morte no final,
É uma longa espera, de uma vida terminar
Que seus braços na espera, dessa lida tão fatal
Sua sombra peregrina, para que se preocupar?

Na fronteira insondável das moradas infinitas
Comovente, misteriosa, para nos encaminhar
E que hoje simboliza, o descanso dessas lidas
Mas num último suspiro, para que interrogar?

Quando, estivermos a caminho do insondável
Ilusões se findam, das loucuras execráveis,
Desse corpo, dessa roupa, que iremos descartar,

Surgirão as muitas luzes de esplendor celestial
Pra vencer a morte, para vidas memoráveis,
De astrais desagregados, noutra vida encarnar!


Um beijo e um abraço.
Antônio Lídio "
26 de janeiro de 2012 14:28

domingo, 22 de janeiro de 2012

Regressando ao Passado III-(última parte)


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Vamos ao ultimo relato de reencarnação de nossa amiga conseguido depois de varias sessões de regreção, vale lembrar que ela e seus companheiros de vida não tiveram só estas vivencias aqui relatadas, pois as mais importantes e marcantes é que foram reveladas.
Estamos em pleno século dezenove, vamos encontrar a nossa amiga em outra reencarnação, agora se chama Maria, mora no Rio de Janeiro com seus pais Sebastião e Joaquina, e seus irmãos Pedro e José. Família humilde mais feliz!
O pai de Maria é marceneiro, sua mãe como a maioria das mulheres cuida do lar. Maria tinha terminado os estudos, apesar da vontade não teve condições financeiras de continuar a estudar, sabia como sua mãe cuidar de casa e ajudava nos cuidados com os irmãos mais jovens.
Era muito católica, em uma festinha da igreja conheceu aquele que seria o seu esposo. Após apresentações, flertes e namoro no espaço de um ano noivaram e casaram-se. Amavam-se muito!
Depois do primeiro ano de paixão veio o primeiro filho, o fruto desse amor, uma linda menina, resolveram chamá-la de Joana.
Viviam felizes, até que um dia a fatalidade chegou! O seu marido que trabalhava na marcenaria junto com seu pai,contraiu uma doença infecciosa muito comum na época e veio a falecer repentinamente. Como não podia se sustentar sozinha e com uma criança pequena, Maria voltou a morar com seus pais e teve que trabalhar para ajudar a criar a sua filha.
Maria foi trabalhar num hospital asilo, um local onde as crianças rejeitadas pelas mães e também idosos desamparados eram atendidos.
No inicio ela trabalhava com os idosos, conquistou o amor de todos, passou pouco tempo, pois necessitaram de alguém para trabalhar com as crianças.
Ao chegar ao departamento infantil dedicou-se de corpo e alma aquelas criaturinhas tão carente de amor, era como se fosse a mãe deles tanto era sua dedicação.
No hospital conheceu um anjo de ternura que era sua chefe, era uma irmã de caridade, o seu nome “irmã Inez”. Não existia uma chefe ,sim uma amiga!
Ela lhe ensinou muita coisa, com seu exemplo, paciência, humildade e muita dedicação.
Irmã Inez além de ensinar-lhe a amar ao Cristo, ensinou a arte de cuidar do próximo, passou conhecimentos de enfermagem, de historia, geografia e das artes em geral.
Após algum tempo Maria assim como a irmã Inez se tornou uma irmã de caridade, diferentemente da freira, a irmã de caridade podem ser pessoas solteiras ou que já foram casadas ou viúvas que decidem seguir a vida religiosa e se dedicam a cuidar de pessoas doentes, trabalhavam geralmente em hospitais.
Assim Maria seguiu evoluindo em tudo, tendo a caridade como lema, era incansável cuidando de suas crianças sob a supervisão da irmã Inez.
Sua filha foi criada com muito amor pelos seus pais.
 Viveu bastante tempo nesta encarnação, dedicando-se ao trabalho e ao próximo. Maria cumpriu mais uma missão que lhe trouxe paz!
Na encarnação atual ela novamente encontrou o seu antigo amor (feitor Juvino/João), quando eles se encontraram parecia que já tinham se conhecido, ele a encontrou quando ela passava por uma grande decepção (possivelmente alguns desafetos do passado), ele mais velho 10 anos que ela, foi o marido perfeito, tiveram uma linda família que lhe encheu de muito orgulho.
Ela nunca deixou de agradecê-lo por todo amor e zelo que sempre dispensou a ela, foi um amor muito lindo, o seu amor era tanto que faltando apenas uns três dias para o falecimento do seu esposo na encarnação atual ele chamou ao seu lado a filha que tinha mais afinidade é disse “Filha não deixe ninguém fazer mal a sua mãe, sempre a defenda!”. E não foi preciso,pois todos se amam muito.
Assim termina a nossa historia a nossa amiga passou a dormir tranqüila após a regressão, seus sonhos repetidos que a deixava angustiada desapareceram, ela voltou novamente com o nome de Maria , a irmã Inez não reencarnou e ficou ajudando-a como mentora espiritual, orientando-a com conselhos, vibrações, mais sempre respeitando seu livre arbítrio.

Paz Celina.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Regressando ao passado II

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Esta historia abaixo foi contada depois de muitas sessões de regressão da nossa amiga, aonde vamos encontrar nossa personagem agora no Brasil em pleno século XVIII com o nome de Maria Cândida.
Sinhá Candinha como todos costumavam trata-la, ficou órfã de mãe muito cedo, foi criada pelo pai Sr. Francisco, mais conhecido por Sinhô Chico, e sua ama de nome Sebastiana que a tratava com todos os mimos dispensados a uma filha.
Candinha teve uma educação mais domestica, sabia tocar piano como era costume a época, e bordava muito bem, também sabia ler e escrever. O seu pai por não querer se separar da filha proporcionou sua educação na fazenda mesmo, com professores particulares.
A fazenda onde morava não era das maiores, mais dava para viver bem, proporcionando uma vida simples sem nada faltar. Tinha alguns alqueires de terra onde o café crescia, alguns animais e aves para manutenção da casa.
 Tinha também alguns escravos e um feitor que ajudava na administração da fazenda, Juvino era seu nome, um negro forte, inteligente e muito ativo, era querido por todos, ele sabia exigir sem humilhar, tratava todos muito bem e o serviço rendia!
O que mais preocupava o Sinhô Chico era morrer e deixar sua filha só, por isso resolveu dar uma grande festa na sua fazenda e convidou todos os fazendeiros vizinhos, seus amigos, que tinham filhos em idade de casar e dai arranjar um marido para Candinha.
Foi tudo preparado, tinha muita comida, as moças ajudaram a alegrar o ambiente com brincadeiras, cantorias. Candinha tocou valsinhas ao piano, alguns moços tocavam violão e Cítaras, todos estavam alegres!
Candinha caiu de amores por Joaquim (Juca), um rapaz bonitão, conversador, muito atraente, era filho de um fazendeiro local. A festa durou uns três dias, todos regressaram e Juca ficou mais uma semana e já saiu comprometido, prometendo a voltar em seis meses para o casamento.
Enquanto esperava Candinha junto com as mucamas cuidou do enxoval.
O casamento foi realizado na fazenda de seu Chico tudo muito bonito e romântico como a noiva queria.
Na lua de mel aproveitaram para longos passeios pela fazenda, tomar banho de cachoeira, tudo que aquele pequeno paraíso podia proporcionar.
Passado alguns meses, o que Sinhô Chico temia aconteceu subitamente ele passou mal e veio a falecer, deixando Sinhá Cândida sozinha e triste, pois seu marido vivia viajando e passava pouquíssimo tempo na fazenda. Às vezes ficava meses fora e sempre se desculpava dizendo que eram negócios e melhoria de ambos.
O tempo foi passando, Candinha foi se acostumando com a solidão e junto com sua ama foi cuidando de afazeres domésticos, gostava de cuidar ela mesma do jardim, ficava radiante com o nascimento dos pintinhos. Ela  começou a fazer pequenos passeios pela fazenda, até que um dia ela encontrou Juvino que se ofereceu para acompanha-la no passeio pela fazenda, eles acertaram e foi o inicio de diversos passeios.
Ela encontrou naquele homem simples e atencioso tudo que aquilo que ela queria ter encontrado em seu marido. Começou admirando seu porte alto e forte, mais o que ela mais gostava neles era seus olhos firmes e meigos ao mesmo tempo.
Ela dispensou a ama e passou a passear a sós com o Justino, conheceu recantos nunca vistos em sua fazenda, com borboletas e canto dos pássaros, sem falar nas belas flores que ele sempre lhe ofertava ao final do dia.
Depois de certo tempo começaram a cavalgar e se distanciar cada dia mais da casa grande. Um dia ao ajuda-la a descer do cavalo eles ficaram abraçados, seus olhos se encontraram, e ele ficou sem jeito e pediu desculpas.
Ao chegar a casa ela foi surpreendida pela chegada de seu marido, que começou a questionar o que fazia fora de casa, o qual ela prontamente respondeu que estava vendo umas criações. Desta vez seu marido demorou mais que o costume, agora era ela que queria que ele fosse embora para suas viagens.
Chegou o tão esperado dia e seu marido partiu! Ela imediatamente saiu a procurar o feitor, que morto de ciúmes nem se aproximava da casa no período que seu marido estava. Não demorou muito ela o encontra a jogar pedras em um lago, Candinha começou a falar e ele não respondia nada, depois de algum tempo ele a convidou para passear e neste instante foi como se o sol estivesse a brilhar com mais intensidade e tudo ficou com uma luz diferente.
Em pouco tempo ele chega com os cavalos e a ajuda a montar, cavalgaram lado a lado calados! Ao chegar a um lugar sombreado ela pede para descer um pouco, sua face esta corada pelo calor e emoção e neste instante ela enroscou seus braços no pescoço de Juvino e o apertou de encontro ao seu peito, ele não resistiu mais e loucos de paixão deram seu primeiro beijo! Daquele dia em diante passaram a ser encontrar todos os dias, todas as tardes ele trazia flores do campo para ela. Ele falou para fugirem juntos, ela dizia ser impossível, pois um casal tão desigual logo seriam presos!
O marido descobriu tudo, o boato do romance da sua esposa com o feitor chegou até ele! Ele pensou mil maneiras de se vingar1 Trancou a mulher em casa e foi ter com o feitor, o Juvino na inocência dos amantes confirma tudo e diz que a ama, e que ela não tinha  marido, e que ele era livre para amar! O que o marido vociferou: vou mostrar como você não é livre! Juvino responde: talvez meu corpo não seja livre, mais meu coração sim!
O marido mandou amarra-lo e chicoteá-lo! Ele sofreu fome, sede, toda espécie de humilhação! Até que um dia após tanto sofrer ele amanhece morto, servindo de exemplos aos outros negros para não se meter com a sinhazinha!
Quanto a Maria Cândida ela foi definhando, odiando aquele homem cruel que só pensava nele, desencarnou poucos anos depois, sem nunca ter esquecido o homem amado.

E agora, como será que a nossa amiga voltou na próxima reencarnação? Aguardem!

Paz Celina.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Regressando ao Passado.


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Há tempos que aqueles sonhos a vinham perturbando, era raro à noite que conseguia dormir como antigamente, acordava pela manha cansada!
Eram fragmentos de sonhos, sem que ela pudesse tirar uma conclusão. Ao contar a sua amiga o que estava acontecendo, a mesma aconselhou procurar um especialista em regressão, um terapeuta de vidas passadas, alguém serio!
Apesar de sua religião ser contraria a regressão, pois o esquecimento das vidas passadas ajuda no progresso da vida presente, ela pensou nos prós e contra e decidiu marcar uma consulta para dali a um mês, enquanto ela esperava  foi se preparando com preces,pedindo  ajuda ao seu  mentor espiritual.          
Chegou o tão esperado dia, ela se viu deitada num divã, em um ambiente em penumbra,uma musica suave e baixinha para ajudar no relaxamento.Tentou três sessões e nada!
Quando estava para desistir o terapeuta insistiu em realizarem mais algumas sessões, na quarta sessão mais relaxada e adaptada ao ambiente, escutando a musica e ouvindo a voz forte e enérgica do terapeuta, ela perdeu a noção de tudo, e começou a responder o que estava vendo.
Ela se viu no meio de muita gente estranha, estava de  noite, a escuridão  era amenizada por uma enorme fogueira, ao seu redor tinha musica e cantorias,muitos dançavam ao som daquela sensual e bela canção.Ela também viu ao redor da festa vários carroções onde as famílias se acomodam para descansar depois de um dia de muito trabalho e diversão.
Soledad, este era seu nome! Ela conseguia se ver claramente no meio daquela gente toda, suas roupas eram simples mais bem coloridas, nos pulsos muitas pulseiras, e brincos grandes que a deixavam com um ar mais exótico!
Ela gostava de dançar, e dançava muito bem e era admirada por todos! Dançava ao som de qualquer instrumento, principalmente violinos, que faziam seu peito arfar de cansaço e paixão!
Ela estava apaixonada!Seu amado era o homem mais disputado da sua caravana, embora ele não demonstrasse gostar dela, ela pensava que com seu corpo esbelto e lindo,seus cabelos longos e negros iria conquistá-lo.
Neste momento ela começa a relatar mais um fato que vê claramente, era    uma noite que ostentava uma radiante lua, a claridade da fogueira e do luar despertou uma certa magia,todos pareciam enlouquecidos!
Soledad depois de se banhar na cachoeira, lavar seus lindos cabelos e vestir o seu mais belo vestido florido, por suas pulseiras e brincos, juntou-se ao grupo para nesta noite dançar como nunca tinha dançado, ela se sentia linda e sensual!!
Ela dançava e olhava para o seu amado, olhava e ele não prestava a mínima atenção, estava abraçado com duas ciganas lindas, que a olhavam com desdém, ele meio embriagado continuava a ignorá-la.
Quando terminou de dançar estava exausta, e ficou parada observando seu amor,quando ele se retirou ela cega de ciúmes acompanhou o seu amado até a carroça ,era muito para ela aquele desprezo, quando ele embriagado jogou-se no chão da sua carroça , ela entrou e puxou o punhal que a acompanhava, presente de seu pai para sua defesa, e o marcou no rosto de uma forma cruel, fugindo em seguida.
Depois desse dia longe de todos, levou uma vida desregrada, cheia de ódio! Ela nunca conseguiu se libertar daquele que zombou e desprezou seu amor!Por este motivo morreu muito jovem.
Esta foi uma das revelações do passado desta amiga, na segunda parte da historia será que ela vai encontra aquele que a fez infeliz?Aguardem!

Paz Celina.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Alegria


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Alegria é o cântico das horas com que Deus te afaga a passagem no mundo.
Em toda parte, desabrocham flores por sorrisos da natureza e o vento penteia a cabeleira do campo com música de ninar.
A água da fonte é carinho liquefeito no coração da terra e o próprio grão de areia, inundado de sol, é mensagem de alegria a falar-te do chão.
Não permitas, assim, que a tua dificuldade se faça tristeza entorpecente nos outros.
Ainda mesmo que tudo pareça conspirar contra a felicidade que esperas, ergue os olhos para a face risonha da vida que te rodeia e alimenta a alegria por onde passes.
Abençoa e auxilia sempre, mesmo por entre lágrimas.
A rosa oferece perfume sobre a garra do espinho e a alvorada aguarda generosa, que a noite cesse para renovar-se diariamente, em festa de amor e luz.
*Pelo espírito Meimei

Paz Celina