sábado, 25 de junho de 2011

O Estranho Pedido.

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Vou narrar uma historia que a minha amiga e vizinha vivenciou. Começa assim:
Subitamente ela recebe um telegrama do seu pai informando que sua mãe estava muito doente e que ela viesse urgente. A minha amiga só teve tempo de arrumar alguma coisa e pegar os três filhos e viajar para João Pessoa sua terra natal.
Ao chegar sua genitora já tinha falecido vitimada por ataque do coração. Todos ficaram muito consternados com a partida rápida daquela criatura que era amada por todos, inclusive os vizinhos, pois foram criados todos juntos e se consideravam como uma grande família.
Após o sepultamento, passado toda a tristeza peculiar inicial, no final de quinze dias, minha amiga retornou ao lar, sem antes de insistir junto ao seu pai para acompanha-la, pois o mesmo ficaria sozinho. O convite não fez nem um efeito, ele preferiu ficar em seu cantinho.
Após uma semana em sua casa, recebe uma carta aflita do seu pai relatando seu sofrimento e angustia , dizendo que logo após sua partida a sua esposa falecida começou a aparecer em todos os locais da casa, não o deixava em paz! Mexia nas panelas, pratos, louças, ele ficava escutando o barulho o tempo todo, parecia até que ela queria cozinhar para ele. Moveis arrastados, pisadas, um desespero só!
Ela prontamente respondeu a carta, sugerindo ao seu pai que orasse por ela e que perguntasse a sua mãe o que a estava perturbando, seria missa? Não, estava fora de cogitação, pois eles eram protestantes! Talvez alguma coisa que ela deixou de realizar em virtude de uma morte repentina.
Mais ou menos oito dias ela recebe outra carta de seu pai, pedindo por tudo que ela viesse ajuda-lo a resolver este problema. Juntos achariam uma solução.
Vendo o desespero do seu pai, minha amiga imediatamente viajou. Ao chegar vendo a aflição do seu genitor fez uma oração e pediu à mãe que dissesse o que estava afligindo tanto. A noite ela sonhou daqueles sonhos quase acordada, sua mãe pedindo para ela que falasse com sua vizinha e grande amiga para casar com seu pai. Disse que só assim ela iria sossegar.
No dia seguinte, ela imediatamente foi ter com a vizinha, que também vivia sozinha, e falou da aflição do pai e relatou o estranho pedido que sua amiga falecida tinha feito. A moça ficou desconcertada com a solicitação da amiga e pediu um tempo para pensar.
Passado dois dias a vizinha finalmente veio dar sua resposta. Para surpresa de todos ela aceitou o pedido, mais impôs uma condição, que ela casaria sim com ele e tomaria conta do mesmo mais viveriam como irmãos!
No dia do casamento, a esposa aparecer pela ultima vez ao esposo e acena sorrindo para ele, como um adeus.
Dona Alice voltou feliz sabendo que o pai agora ia ter uma nova companhia. Se com o tempo eles consumaram o casamento isto só eles sabem! Mas que foram felizes para sempre, foram!

Paz Celina

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Noites Brasileiras.

Desejando um Feliz São João a todos os amigos,vai está linda musica do nosso Rei do Baião,para alegrar os corações de todos.
Um abraço carinhoso Celina

terça-feira, 14 de junho de 2011

Festas Juninas

Com a chegada das comemorações das festas juninas vêm as lembranças das festas do interior. 

Por ser o período das férias, eu sempre estava presente, ia passar na casa da minha vó materna, guardo recordações boas e  poucas menos boa.
Vamos às boas ! 

A alegria do povo, o entusiasmo de ver a subida dos balões, a felicidade de ver as mesas fartas e todas as visitas estarem bem servidas.

Não podia faltar a canjica, que fora da região nordestina tem o nome de Curau, as pamonhas, bolo de milho, de batata doce, o milho cozido e tantas outras iguarias. Eu me contentava  só com um pouco de canjica.

 As ruas viravam verdadeiros quintais em matéria de verde, eram pés de bananeiras, laranjeiras e muitos galhos verdes enfeitando as ruas, sem falar nas bandeirinhas coloridas ao vento, fazendo um barulho de alegria.

No meio disto tudo estavam às fogueiras, enormes! O momento de acendê-las era sempre às seis horas!

Às seis horas tinha também as adivinhações, que eram muitas e feitas geralmente dentro de casa, até as fogueiras virarem chamas, ai sim começavam as outras brincadeiras, de ser comadres e madrinhas de fogueiras, eu tenho inúmeras, até os mais espertos ficavam noivos.

Os forros existiam, mais só para os adultos, os locais onde funcionavam não eram muito recomendados para moças de família ou de menor.

Quando estávamos cansadas das brincadeiras das fogueiras, íamos dar uma volta na pracinha, onde um monte de rapazes tímidos só tinha coragem de paquerar na base dos galanteios e da musica, nela eles diziam tudo o que não tinha coragem pessoalmente. 

A musica vinha através de um alto falante, durante o dia servia para utilidade publica anunciando principalmente os falecimentos, a noite era para o deleite dos namorados, com Ataulfo Alves cantando as suas  musica de dor de cotovelo e outros da época.

A única parte menos boa era a fumaça das fogueiras, que faziam os olhos arder e a rinite alérgica que sempre acompanhava.

Mas o resto valia a pena e como!

Paz Celina


domingo, 12 de junho de 2011

Dedico esta mensagem de Amor aos namorados!


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  TRECHO DA CARTA DE PAULO AOS CORÍNTIOS

"Ainda que eu fale as línguas dos homens e  dos  anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine. 
Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência: ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver amor, nada serei. 
E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso se aproveitará.


O amor é paciente, é benigno, o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece,não se conduz incovenientemente, não procura seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.


O amor jamais acaba.Mas,havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará. Porque em parte conhecemos e em parte profetizamos. Quando porém vier o que é perfeito, o que então é em parte, será aniquilado. 
Quando eu era menino, falava como um menino, sentia como menino. Quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino. 
Porque agora vemos como um espelho, obscuramente, e então veremos face a face; agora conheço em parte, e então conhecerei como sou conhecido.


Agora, pois, permanecem a Fé, a Esperança e o Amor. Estes três. Porém o maior deles é o Amor"

*São Paulo 1°Epístola aos Coríntos Cap XIII,vers 1 a 7,13 


 Paz Celina

domingo, 5 de junho de 2011

O meu primeiro Jardim.

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O meu amor pelas plantas e flores perde-se nos tempos!

Voltando ao passado, lembro das roseiras sempre floridas da minha tia madrinha ,lembranças lindas e perfumadas! As suas roseiras ocupavam um lugar de destaque no seu quintal, seguidas das plantas medicinais, que eram dela e de todos os seus vizinhos!

Mais tarde, já na casa de meus pais, eu me levantava cedo para estudar, geralmente às cinco e meia da manha já estava de pé, o lugar  escolhido era um velho moinho abandonado, que ficava ao lado de minha casa, ele  não era mais útil, mas nas suas altas calçadas eu ficava estudando.

Eu levava para o meu local de estudos além dos livros, o meu cãozinho preto que atendia pelo nome de “Jaspe”, enquanto a sua dona estudava ele cochilava ao meu lado.

De vez em quando eu levantava a vista para descansar, e podia observar todas as plantações do meu pai, as goiabeiras, pés de seriguela, graviola e um lindo abacateiro! Completando a paisagem avistava também as plantações de mandioca, que se tornaram verdadeiros  arbustos pela demora de serem arrancadas do solo.

Ao levantar a vista e percorrer toda a plantação, admirava  aquele verde lindo! Então, naquele instante me veio uma idéia, transformar  ao meu redor em um lugar mais bonito! Do pensamento veio rápido a execução!

Separei uma pequena área do terreno e com ajuda de meu pai, iniciei a construção. Ele me ajudou a capinar e adubar o terreno. As mudas de flores foram fáceis de conseguir com as minhas colegas do colégio. No espaço de dois meses tudo estava organizado.

Depois de alguns dias, ao levantar a vista para descansar do estudo, eu podia admirar os caules longos das margaridas, que na mais leve aragem dançavam como lindas bailarinas!

Logo mais adiante vinham as dálias com seu colorido maravilhoso, nuances de amarelo e vermelho jamais visto!

Tinha também as flores rasteiras, como os pés de “Nove Horas” que desabrochavam com o calor do sol.

Não podiam faltar o Jasmineiro para perfumar junto com a “Rosa La France”, que só vi florescer o primeiro botão (esperado com ansiedade) muito mais tarde no meu jardim!

O problema agora era a contemplação. Agora, demorava muito mais o meu “descanso de vista”, mas como valia a pena! 

Hoje é uma das belas recordações do passado.
Quando visitei o grandioso jardim de Versailles, eu pensei “que o meu jardim ,feito por mim, o meu primeiro jardim, era mais valioso, mais belo e valia muito para mim, pois encerrou uma fase linda e romântica de minha vida, que não esquecerei jamais”.

As fases menos boas da vida ,aproveito o pensamento do nosso Blogueiro e poeta Vinicius C., que admiro pelos belos e diferentes versos, e que dizem muito sobre tudo aquilo que vai no nosso coração, “Deixe que se dissolva no tempo o que já passou”.

Aos outros poetas que sigo, cada qual com seu estilo, a minha admiração!

Paz Celina

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Se você puder


Se você puder, hoje ainda:
  - olvide contratempos e mostre um sorriso mais amplo para aqueles que lhe compartilham a vida;
  - dê mais um toque de felicidade e beleza em seu recanto doméstico;
  - faça a visita, mesmo ligeira, ao doente que você deseja reconfortar;
 - escreva, ainda que seja simples bilhete, transmitindo esperança  e tranqüilidade em favor de alguém;
 - melhore os seus conhecimentos, no setor de trabalho a que esteja empregando o seu tempo;
 - estenda algo mais de otimismo e de alegria aos que se encontrem nas suas faixas de convivências;
 - procure esquecer - mas esquecer mesmo - tudo o que se lhe faça motivo de tristeza ou aborrecimento;
 - leia alguma página edificante e escute música que pacifique o coração;
 - dedique alguns minutos à meditação e à prece;
 - pratique, pelo menos, uma boa ação sem contar isso a ninguém.
Estas indicações de apoio espiritual, se forem observadas, farão grande bem aos outros, mas especialmente a você mesmo.

 *Do livro- Respostas da Vida - de André Luiz ( Francisco Cândido Xavier)

Paz Celina