domingo, 31 de julho de 2011

O Casamento dos Sonhos











O dia vinte e nove de Julho amanheceu um dia lindo! O sol deu a Graça de sua presença, iluminando tudo, já que a chuva vinha teimando em aparecer à semana toda.
Logo mais a noite iria se realizar mais um casamento, um dos meus netos ia realizar o sonho tão almejado por ambos, a espera tinha sido grande, nove anos!Neste ínterim, eles estudaram, se formaram e estavam trabalhando para que fosse inesquecível este dia.
Tudo foi como planejaram, tudo certinho, como tinham sonhado! Só não estava nos planos casar na igreja. A noiva queria casar  mais bonita e em forma e fez uma cirurgia Bariátrica para estar mais bela, fato que quase custou a sua vida. Aconteceu os que os médicos chamam de acidente cirúrgico, esteve até na UTI.
Mas graças às orações de todos e o devotamento do noivo aflito, sem contar com o sofrimento dos pais, Aline viveu para realizar o seu conto de fadas,do jeito que eles imaginaram,estava perfeito!
Vieram todos os convidados, tanto na igreja como na recepção, que foi na “Gruta Azul”, onde uma orquestra tocou até as cinco da manhã.
A chuva chegou logo à noite, mas não conseguiu apagar o brilho de tanto amor e a alegria de todos.
E sem falar na imensa emoção que foi carregar as alianças para serem abençoadas!
Para finalizar a lua de mel será na Argentina.
Thiago e Aline nós te amamos muito!
Vida longa e felicidades aos dois, da avó Celina 

PS: as fotos são da minha maquina pessoal, as fotos oficiais ainda vão demorar para sair!
Prima e Tia Naide Madrinha do casal

Pai do Noivo e Tia Vera madrinha do casamento

Primos do noivo,o do meio Elias padrinho do casal (sempre brincalhão)

Primos,achou que em breve vem mais casorios!

Primos e tia Lulu de noiva!

domingo, 24 de julho de 2011

A PRECE DA ROSEIRA


O homem que deixara a construção do bem, por sentir imperfeito, voltou ao trabalho, quando ouviu a prece da roseira:

-Agradeço-te,oh” meu Deus,
porque apesar dos espinhos que carrego,
deste-me a força precisa para oferecer-te
a alegria e o perfume das rosas.



Livro “DEUS SEMPRE” – Espírito: EMMANUEL-Médium: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER


Paz Celina

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Cartas de Amor


Imagem do Google
Morava num bairro tranquilo em Natal-RN,cheguei criança e já estava na adolescência, de tão tranquilo se tornava parado.Até que um dia chegou novidades,para nós e toda a vizinhança!
O casarão que dava para os fundos do nosso quintal era de um advogado, que ao se aposentar resolveu mudar-se junto com sua família  para sua fazenda em uma cidade vizinha, assim que anunciou a venda da casa a mesma foi comprada,e depois de uma semana já tínhamos vizinhos novos.
A senhora que comprou a casa não veio só, em sua companhia trouxe quatro moças e uns dois empregados. O que chamou atenção de todos foi o modo que as moças se vestiam, com muita elegância e um toque de exagero tanto no vestir e na maquiagem para o local e horário.
Depois de mais ou menos uma semana, terminou a tranquilidade da nossa rua! No inicio pensávamos que era somente uma festa de inauguração da nova residência, mais nos finais de semana eram muitos visitantes ilustres, vinham sempre de automóveis, ai começava um festival, era musicas, gargalhadas, ruidos de copos e louças quebrando, tudo que tinha em uma festa, um barulho!
Os vizinhos começaram a notar que os recém chegados tinham hábitos noturnos, durante o dia era aquela calmaria,quando chegava a noite começava tudo outra vez!
Sei que os vizinhos se revoltaram e foram falar com o dono da maioria das casas,um medico muito rico que morava próximo.O mesmo falou que nada poderia fazer, pois o culpado foi o antigo dono que vendeu a casa sem saber a quem.
Fazer o que?! Como morávamos mais próximo da casa alegre, quintal com quintal, meu pai providenciou aumentar o muro trançando folhas de coqueiros para que não víssemos algo impróprio, principalmente para uma filha adolescente como eu,que morta de curiosidade procurava saber da verdade, mais os assuntos falados eram sussurrados!
Uma manhã, eu sempre me levantava cedo,ouvi alguém me chamando,olhei para todos os cantos e nada! Com a insistência, olhei para o final do muro onde tinha uma fenda grande e não tinha palha de coqueiro, ela me chamava insistentemente, fui lá e perguntei o que ela queria, a qual me perguntou se eu podia escrever uma carta. Antes de responder eu fui lá dentro e perguntei a minha mãe,ela pensou,pensou, e respondeu “Pode ser para a família, negar será horrível, vai menina, mas se for sem-vergonhice você me conta” Minha mãe falava e ao mesmo tempo encarava a moça.
Eu rapidamente fui a cozinha peguei um tamborete,caneta e tinta, o papel  das cartas ela trazia, era especial,cheios de corações e cupidos. Me ajoelhei de um lado do murro e a moça ficou de cócoras do outro lado.Era uma carta de amor para alguém que ela tinha conhecido e se apaixonado,ele um sargento da marinha,esteve viajando,e agora estava preparando  “o cantinho deles” segundo declaração do mesmo.
Eram cartas de uma singeleza, de uma simplicidade que às vezes eu enfeitava com minhas palavras de paixão, de grande amor!As cartas dele eram apaixonadas, mais respeitosas!
No inicio eu senti um pouco intimidada por aquela moça linda,alta loura,bem vestida, perfumada,trazendo no rosto restos de maquiagem da noite anterior, da noite de farra!
Após terminar a carta nos conversávamos muito. Certa vez ela me contou como conseguiu fugir da fazenda de seu pai,lá pros lados do Norte do pais,vivia isolada de todos.Um dia perto do natal ela viajou a cidade para as compras de final de ano junto com sua mãe e tinha pedido dinheiro para comprar suas coisas,neste dia ela fugiu! Mais tarde ela acabou encontrando a “Dona” que andava em busca de mercadoria nova (era assim que chamava) para a sua casa. Depois pediu para uma das colegas escrever para sua mãe e dizer que estava feliz e não se preocupasse.
As cartas de amor ela não confiava as colegas, elas obedeciam normas rígidas, se a Dona descobrisse era jogada fora da casa!
Ela era uns cinco anos mais velha que eu, mas a nossa linguagem era a mesma, contava coisas da sua juventude na fazenda, as vezes trazia chocolates.Com a convivência ficamos amigas, riamos tanto com as nossas conversas que minha mãe desconfiada perguntava por que  achávamos tanta graça .Ganhei uma amiga e ela também!
Chegou o final do ano e viajei para o interior, para a casa de minha avó,lá namorei, conheci meu marido, noivamos e depois casamos.
No dia do meu casamento ela me chamou como sempre bem cedo, na hora que todos ainda estavam dormindo, e me deu um vidro de Água de Colônia, me desejou muitas felicidades e disse que nunca iria me esquecer, e quando escrevesse para minha mãe mandasse noticias para ela também.
Viajei, passei uns anos fora do estado, no inicio pensei nela, depois com a nova vida cheia de afazeres, me esqueci.
Até que chegou o tempo de regressar, mas tarde depois de todas as festas e alegrias,  a minha mãe me chamou e disse que tinha recebido uma carta dela na qual se justificava da demora, pois ela mesma queria ter o prazer de me escrever a carta. Na carta ela perguntava por mim e me mandava dizer que estava esperando o primeiro filho e que tinha encontrado a felicidade ao lado do homem amado.Não precisa dizer da minha felicidade de vê-la, enfim, feliz!
Este  segredo foi compartilhado com a minha mãe, o meu pai nunca soube e muito menos o marido,ambos tinham muito preconceito com criaturas que não segue a regra, imaginando que pudesse pegar e sermos criaturas iguais a ela.
Paz Celina.

sábado, 16 de julho de 2011

A primogênita

Imagem do Google
Hoje vou falar da minha primeira filha, ela foi a companhia dada por Deus para as minhas noites de solidão e medo. Solidão pois meu marido sendo militar tinha que tirar serviço e as vezes até de prontidão ele ficava.


Eu tinha medo dos temporais que enfrentávamos juntas, onde o ruído dos trovões a assustava. Durante a tormenta eu a colocava na cama comigo e me abraçava a ela, protegendo-a e a mim também.


Na minha ignorância com referência a crianças o meu marido comprou um livro para aprendermos o que fazer. O livro era completo, ensinava desde a alimentação, os primeiros cuidados, os sintomas de certas doenças. O nome do livro era "O conselheiro médico do lar".


Eu trabalhava muito, mas tinha tempo para brincar com ela, pois quando ela me avistava, começava a sorrir e balançar as perninhas, eu a pegava no colo e ficava brincando com ela, quando a colocava no berço de volta ela ensaiava um choro, mas depois alguma coisa chamava sua atenção e continuava a brincar.


Havia laços fortes muito fortes nos unindo, era um amor tão grande que cheguei a pensar que não amaria a ninguém mais daquele jeito, pensei que aquele amor fosse único.


Depois chegaram os outros filhos e eu vi que uma mãe pode amar igualmente os seus filhos, mas existe algo além do amor que é a afinidade, isto nós temos e de maneira mútua, pois ela me demonstra todos os dias.


Em janeiro deste ano ela realizou um dos seus maiores sonhos, conhecer a terra em que nasceu. Viajou com os filhos para Santa Maria no Rio Grande do Sul. Chorou de emoção ao ver a terra tão comentada por mim e o pai, passou o dia 25 de janeiro (dia do seu aniversário) na cidade, com direito a bolo e velinhas, me trouxe fotografias e um CD cujo título era "Coração do Rio Grande do Sul".


Estava tudo lá, as praças o hospital universitário onde nasceu. mas estava tudo modificado, afinal já se passaram tantos anos. Ela me convidou para acompanha-la mas eu preferi ver o filme que esta na minha mente. Um lugar simples mas poético, com os pés de cinamomos, onde eu me sentava a sua sombra com ela no colo. A praça mais bonita na época era a de Dr Bozano. Eu via brotar na primavera os pés de ervilhas plantados aos pés da cerca e no pomar as macieiras e os pessegueiros repletos de flores e perfumes, junto ao tanque onde lavava nossas roupas haviam muitas outras flores "Copos de leite" que tornavam a minha tarefa leve, diante tanta beleza.


Eu tenho inteirinho este filme na cabeça e me pergunto "Será que fui eu?". Que passei por dias tão lindos que não voltam mais, retalhos de uma vida vivida com sacrifício e muito amor. Chego a me perguntar se tudo não foi um sonho bom, cheio de belas recordações e lindos cenários, cercados de belos coadjuvantes, pessoas boas com as quais aprendi muito.


Se tivesse o dom de pintar, reproduziria em diversos quadros o que foram esses quase quatro anos passados no sul do país, com certeza seriam belíssimos, da maneira como continuarei guardando na mente e no coração.

Paz para todos, Celina. 

*Postagem publicada em  em 15 de Abril de 2010

sábado, 9 de julho de 2011

Discernimento e Amor

"Natural examines no mundo os problemas de comportamento. Discernir o certo do errado. Entender o que auxilia e o que prejudica. E, quando puderes, é justo procurares erradicar com amor o mal que desfigure as peças do bem, com o zelo do lavrador quando retira a erva invasora do corpo da árvore.
 Entretanto, em qualquer processo de corrigenda, deixa que a compaixão te ilumine o pensamento para que o ideal de justiça não se te faça um deserto no coração.

Recorda os esforços que desenvolves para que a bondade e a tolerância não se  te afastem da vida e dispõe-te a entender e auxiliar, em louvor do bem.

"Aceitar os nossos problemas com bom humor é o melhor modo de convertê-los em fatores de auxílio a nós mesmos."

Um abraço e muita paz para todos, Celina. 

Fonte do Livro Companheiro,  psicografado por Chico Xavier Emmanuel.

domingo, 3 de julho de 2011

Mas Deus

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Mas Deus...
Há muita gente que te ignora.
Entretanto, Deus te conhece.
Há quem te veja doente.
Deus, porém, te guarda a saúde.
Companheiros existem que te reprovam.
Mas Deus te abençoa.
Surge quem te apedreje.
Deus ,no entanto, te abraça.
Há quem te enxergue caindo em tentação.
Deus, porém, sabe quanto resistes.
Aparece quem te abandona.
Entretanto, Deus te recolhe.
Há quem te prejudique.
Mas Deus te aumenta os recursos.
Surge quem te faça chorar.
Deus, porém, te consola.
Há quem te fira.
No entanto, Deus te restaura.
Há quem te considere no erro.
Mas Deus  te vê de outro modo.
Seja qual for a dificuldade,
Faze o bem e entrega-te a Deus.

Paz Celina 

*Do Livro Companheiro-Mensagem de Emmanuel por Chico Xavier