quinta-feira, 28 de junho de 2012

Aos meus amigos

Oi amigos, olha eu aqui de volta, tirei umas férias merecidas. Depois de um ano e meio de sofrimento e medo de perder a visão, cheguei a fazer duas cirurgias e três injeções oculares, ainda não sei se vou continuar com as injeções.

No começo do ano sofri muitas dores com uma calcificação na parte direita no quadril que me pôs na cama por quase quinze dias. Fiz radiografia, ultrassonografia e fisioterapia, aos poucos fui melhorando.

Quando criei o blog prometi a mim mesma que não ia falar de doenças e coisas tristes, teve um momento que não pude mais cumprir a minha palavra, escolhi as amigas Chica, Anna Lieri e Amapola, para abrir o coração, onde só recebi carinho e esperança pelos quais estou agradecendo, também agradeço ao amigo José Cláudio, o nosso Cacá, de quem eu recebi palavras de afeto que me fizeram chorar, obrigado a vocês amigos e me desculpem também pois cada um com seus problemas.

Aproveitei esses dias para descansar e fazer o que mais gosto, viajar,  na segunda-feira, dia 2, irei a São Paulo assistir o concerto de André Rieu, no dia 5 eu regresso e logo em seguida retorno para o blog para contar a todos como foi, e respondendo a todos que tiveram a gentileza de me escrever.

Um abraço amigo, Celina.

Muita paz.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Meu filho

Foi numa manhã de maio, precisamente no dia três que o meu quarto filho veio ao mundo. Nasceu forte, mas em um mês tinha perdido um quilo, nasceu com intolerância a lactose.
Depois que descobrimos e tratamos, ele finalmente cresceu forte e treloso! tinha um temperamento forte, genioso, mas era a alegria da casa com o seu senso de humor.
Começou a namorar cedo, conheceu a sua esposa aos treze anos de idade, foram colegas de colégio. Depois viajamos para Brasília e eles ficaram se correspondendo, ela foi nos visitar, ai incrementaram mais o namoro.
Prestou concurso para o Banerj e passou, foi apenas o tempo de voltarmos e seis meses depois eles casaram-se. 

Desta união nasceram três filhos, conseguiram formar todos, casou um deles agora a pouco, vi então meu filho chorar, as lágrimas rolavam pelo seu rosto.

Este ano comemoraram bodas de pérolas (30 anos!) e ganharam dos filhos um presente inesquecível, uma segunda lua de mel, a primeira havia sido em Natal/RN e esta agora foi uma visita as cataratas do Iguaçu.
Amo a minha nora, por ela e por fazer o meu filho um homem feliz. Estamos sempre juntos em toda reunião de família, em nossas famosas festinhas eles estão sempre presente nos alegrando com seu senso de humor. Cada um tem um apelido carinhoso bolado por ele.
Meu filho a tua mãe te ama muito! Rogo a Deus para que te abençoe e te cubra de muitas felicidades.


Paz,
Celina


PS.: Estou encerrando este ciclo de crônicas familiares e fazendo uma pequena pausa no blog, volto logo mais.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Instantes

Imagem do Google



Se eu pudesse viver novamente a minha vida, na próxima trataria de cometer mais erros.

Não tentaria ser tão perfeito, relaxaria mais.

Seria mais tolo ainda do que tenho sido, na verdade bem poucas coisas levaria a serio.

Seria menos higiênico.

Correria mais riscos, viajaria mais, contemplaria mais entardeceres, subiria mais montanhas, nadaria mais rios.

Iria a mais lugares onde nunca fui, tomaria mais sorvete e menos lentilha, teria mais problemas reais e menos imaginários.

Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata e produtivamente cada minuto da sua vida.

Claro que tive momentos de alegria.

Mas, se pudesse voltar a viver trataria de ter só bons momentos.

Porque, se não sabem, disso é feita a vida, só de momentos, não percas o agora.

Eu era um desses que nunca ia a parte alguma sem um termômetro, uma bolsa de água quente, um guarda chuva e um pára-quedas.

Se voltasse a viver viajaria mais leve.

Se eu pudesse voltar a viver, começaria a andar descalço no começo da primavera e continuaria assim até o fim de outono.

Daria mais voltas na minha rua, contemplaria mais amanheceres, brincaria mais com as crianças, se eu tivesse outra vez uma vida pela frente.

Mas, já viram, tenho 85 anos e sei que estou morrendo.
Jorge Luiz Borges (poeta argentino)
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 Paz Celina