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Segundo a Doutrina que sigo, todos os animais são nossos irmãos menores, às vezes eu me pergunto, serão menores mesmo?!
Se formos pensar na fidelidade do cão, os seus donos podem não valerem nada, até os maltratar, mais eles estão esperando um gesto de carinho, que na maioria das vezes não vem, mas ele esta lá, submisso, basta uma passada de mão na sua cabeça, ele quase não para de abanar a calda.
É muito fácil conhecer os verdadeiros sentimentos de uma pessoa, pois palavras educadas e doces, tratar bem os outros, isto tudo se aprende. Basta ver como ela trata seu animal de estimação!Como é o dia a dia com o seu animal, não estou falando aqui dos exageros, bicho não gosta de disso!
Lembrei que certa vez ao assistir certo programa de muita audiência, tarde da noite, o entrevistador recebeu um senhor que era administrador de um cemitério, estimulado a contar alguma historia inusitada ou assustadora, o entrevistado relatou a seguinte historia:
“Tinha falecido um morador de rua, que vivia mais embriagado que sóbrio. Ele foi encontrado morto em seu cantinho, após algumas formalidades seu corpo foi levado ao cemitério para aguardar o sepultamento. Qual não foi a surpresas do funcionário, quando viu aquele cãozinho magro deitado logo abaixo do caixão daquele que fora seu dono!
Mais tarde, foi feito o sepultamento, e ele acompanhou o seu dono a sua ultima morada! Uma cova rasa, sem flores e sem acompanhante, o único era ele.
Ao termino da simples cerimônia, ele cavou um buraco em cima da cova e deitou. Agora era sua nova morada.
O funcionário contou que todo o dia ia deixar um prato de comida e agua para aquele animal, que chamou a sua atenção pela demonstração de fidelidade ao seu amigo, dando uma lição a muitos!
O funcionário fez tudo para ganhar a confiança daquele ser tão amoroso e fiel. Ao levar a refeição ficava um pouco com ele, passava a mão na sua cabeça, tentava conquistar aquele amigo. Tinha uma coisa interessante, ele só se alimentava quando não tinha ninguém por perto
Depois de um certo tempo, o animalzinho consentiu ser levado para a administração, sendo que vez ou outra ele voltava a visitar a cova do seu antigo dono.
Ele viveu alguns anos mais, despertou um amor tão grande em todos os funcionários do cemitério, pela sua humildade e amor.
O administrador finaliza contando que quando o cãozinho faleceu, foi uma tristeza só, entre todos que o conheceram, e ele fez uma homenagem para aquele que se tornou seu amigo, mandou fazer um caixão e o enterrou junto a uma arvore bem florida perto da administração!”
Quando ouvi esta narrativa, me emocionei até as lágrimas! Faz muito tempo, mas jamais esqueci!
Paz Celina