Ele finalmente disse:hoje chegarei mais cedo para fazermos as compras de final de ano.Nossa ,eu tive vontade de abrir a boca e gritar,chorar,olha que eu sou dificil de chorar!Mais aguentei firme e falei:tudo bem até mais tarde!
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Lições de Vida
Ele finalmente disse:hoje chegarei mais cedo para fazermos as compras de final de ano.Nossa ,eu tive vontade de abrir a boca e gritar,chorar,olha que eu sou dificil de chorar!Mais aguentei firme e falei:tudo bem até mais tarde!
domingo, 19 de dezembro de 2010
O JUGO LEVE

e eu vos aliviarei.
Imagem:Google imagens
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Então... é Natal...
O natal já se anuncia, vemos através das luzes a decoração do comércio, em especial os shopping, cada um querendo superar o outro, as músicas alegres que nos emocionam sempre na lembrança de outros natais. Não resta dúvida que é uma data alegre e muito bonita porém cansativa, pois haja compromissos, casamentos, confraternizações… minhas filhas que o digam.
Imagem : Google Images
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Prece
*São Francisco de Assis in "Ao Coração de Deus"-Coletanea Ecuménica de Orações,p. 29-30, obra do escritor Paiva Neto.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
A boa idade
Eu não sei bem ao certo quantos nomes já foram inventados, mas quando o tempo passa e vemos que jã conhecemos boa parte deles já é sinal de que alcançamos uma certa idade. Quando entramos nos 65 anos estamos entrando na adolescência da velhice ou meia idade.
Eu quando entrei nessa "adolescência" agradeci a Deus por ter chegado até aqui, e depois disso só existem dois caminhos a seguir : Continuar esta caminhada que é a vida ou se entregar e morrer. Eu prometi a mim mesma viver da melhor forma possível e acredito que hoje me cuido muito mais do que antigamente, tanto na saúde, alimentação e vaidade.
Tenho que confessar uma paixão, e olhe que foi amor a primeira vista. O nome? Fadinha ! uma linda cadelinha cuja foto fica praticamente me observando todas as vezes em que estou aqui digitando para sua dona.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Adolescência

Não adianta virar o rosto, todos já fomos um dia jovens, adolescentes!
E o sentimento são quase os mesmos, os amores impossíveis e os possíveis.
O interessante é como terminam rápido! Logo basta surgir outro mais simpático para acharmos que o outro era um “bobão”.
E se tivermos um pouco de juízo, ou a coragem de gostar do bonitão da turma, o desejado por todas?! É mesmo que enfrentar uma guerra declarada, não por uma, mais por todas suas fãs.
Depois passada a curiosidade, vamos ver como são tolos e fúteis esses bonitões! A maioria é mau aluno, pouco aplicados nos estudos, destacando-se mais nos esportes, para adquirir aquela musculatura bonita, admirado por todas.
Esse é o amor adolescente, um ensaio! Mais tarde só restará as lembranças e as gargalhadas através dos comentários, principalmente se houver fotografias.
Nada desperta mais risos do que retrato antigo “olha o vestido como era esquisito!” “e os sapatos”?! e o os rapazes?! que calças mais larga! e o topete?!
Sempre será assim, o mesmo acontecerá com as fotografias de hoje, vão servir de graça para os filhos etc.
Não quer dizer com isso que não existam os amores sérios na adolescência, os romances existem sim e existirão sempre!
Paz Celina
terça-feira, 23 de novembro de 2010
A piedade

A piedade é a virtude que mais vos aproxima dos anjos; é a irmã da caridade, que vos conduz a Deus. Ah! deixai que o vosso coração se enterneça ante o espetáculo das misérias e dos sofrimentos dos vossos semelhantes. Vossas lágrimas são um bálsamo que lhes derramais nas feridas e, quando, por bondosa simpatia, chegais a lhes proporcionar a esperança e a resignação, que encanto não experimentais! Tem um certo amargor, é certo, esse encanto, porque nasce ao lado da desgraça; mas, não tendo o sabor acre dos gozos mundanos, também não traz as pungentes decepções do vazio que estes últimos deixam após si Envolve-o penetrante suavidade que enche de jubilo a alma. A piedade, a piedade bem sentida é amor; amor é devotamento; devotamento é o olvido de si mesmo e esse olvido, essa abnegação em favor dos desgraçados, é a virtude por excelência, a que em toda a sua vida praticou o divino Messias e ensinou na sua doutrina tão santa e tão sublime.
Quando esta doutrina for restabelecida na sua pureza primitiva, quando todos os povos se lhe submeterem, ela tomará feliz a Terra, fazendo que reinem aí a concórdia, a paz e o amor.
O sentimento mais apropriado a fazer que progridais, domando em vós o egoísmo e o orgulho, aquele que dispõe vossa alma à humildade, à beneficência e ao amor do próximo, é a piedade! piedade que vos comove até às entranhas à vista dos sofrimentos de vossos irmãos, que vos impele a lhes estender a mão para socorrê-los e vos arranca lágrimas de simpatia. Nunca, portanto, abafeis nos vossos corações essas emoções celestes; não procedais como esses egoístas endurecidos que se afastam dos aflitos, porque o espetáculo de suas misérias lhes perturbaria por instantes a existência álacre. Temei conservar-vos indiferentes, quando puderdes ser úteis. A tranqüilidade comprada à custa de uma indiferença culposa é a tranqüilidade do mar Morto, no fundo de cujas águas se escondem a vasa fétida e a corrupção.
Quão longe, no entanto, se acha a piedade de causar o distúrbio e o aborrecimento de que se arreceia o egoísta! Sem dúvida, ao contacto da desgraça de outrem, a alma, voltando-se para si mesma, experimenta um constrangimento natural e profundo, que põe em vibração todo o ser e o abala penosamente. Grande, porém, é a compensação, quando chegais a dar coragem e esperança a uni irmão infeliz que se enternece ao aperto de uma mão amiga e cujo olhar, úmido, por vezes, de emoção e de reconhecimento, para vós se dirige docemente, antes de se fixar no Céu em agradecimento por lhe ter enviado um consolador, um amparo. A piedade é o melancólico, nas celeste precursor da caridade, primeira das virtudes que a tem por irmã e cujos benefícios ela prepara e enobrece.
- Miguel. (Bordéus, 1862)- in "Evangelho Segundo o Espiritísmo",cap XIII,item 17.
Paz Celina
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
DESAFIO DOS SETE ( Celina)
Devo postar o link de quem me desafiou:
http://menina-voadora.blogspot.com
- fazer um Cruzeiro
- fazer tudo para não magoar os outros,fazendo sempre o bem
- viajar bastante
- voltar a visitar Gramado-RS
- alcançar maior desenvolvimento espiritual;
- aprender a dançar
-fé e esperança
-Toninhobira
-Vozes da minha vida
-Marli
domingo, 14 de novembro de 2010
UMA REALEZA TERRENA

Quem melhor do que eu pode entender a verdade destas palavras de Nosso Senhor: Meu reino não é deste mundo! O orgulho me perdeu na Terra. Quem, pois, entenderá a insignificância dos reinos da Terra, se eu não o entendi? O que levei comigo de minha realeza terrena? Nada, absolutamente nada.
E para tornar a lição mais terrível, a minha realeza nem sequer me seguiu até o túmulo! Rainha eu era entre os homens, rainha eu acreditava entrar no reino dos Céus.
Que desilusão! Que humilhação quando, ao invés de ser recebida como
soberana, vi acima de mim, mas bem acima, homens que acreditava
serem insignificantes, a quem havia desprezado, pois não tinham sangue
Então compreendi a inutilidade das honras e das grandezas
que se procuram com tanto desejo na Terra!
Para se preparar um lugar neste reino celeste, é preciso a abnegação,
a humildade, a caridade em toda a sua prática cristã, a benevolência para com todos.
Não se pergunta o que foste, que posição ocupaste, mas o bem que fizeste, as lágrimas que enxugaste.
Senhor, Jesus! Disseste que o teu reino não é deste mundo, pois
é preciso sofrer para alcançar o Céu, e pelos degraus do trono não
nos aproximamos dele. São os atalhos mais difíceis da vida que nos
levam para lá. Procura, então, o caminho nas dificuldades e nos espinhos
e não entre as flores.
Os homens correm atrás dos bens terrenos como se pudessem
guardá-los para sempre; mas aqui não há mais ilusões. Logo percebemos
que apenas nos apoderamos de uma sombra e que desprezamos
os únicos bens sólidos e duráveis, os únicos que nos seriam úteis na
morada celeste, e os únicos que poderiam dar acesso a essa morada.
Tem piedade dos que não ganharam o reino dos Céus. Ajuda-os
Uma Rainha de França - Havre, 1863
-O Evangelho Segundo O Espiritismo - Instruções Dos Espíritos Cap II,Item 8 -Uma Realeza Terrena
Paz Celina
domingo, 7 de novembro de 2010
Comemoração as Cem postagens!
Ele estava quase sempre em diversos lugares, no sítio da minha tia, aparecia sempre no pé de mamoeiro, na beira do rio e acima das plantas. Da porta da cozinha nós o avistávamos, com aquele olho azul parecendo nos observar.
A minha tia estava tão acostumada que ficava indiferente, à noite sempre ia buscar um pote d'água para acaso alguém precisasse, aí eu pensava -porque não apanhar a água durante o dia?! Talvez por ser uma pessoa muito ocupada, a única ajuda que ela dispunha era a roupa que era lavada no rio por uma moça, o resto era ela que fazia e ainda arranjava tempo para costurar para os filhos.
A noite era o tempo que ela tinha para buscar a água para beber, para o gasto da casa era de uma jarra grande que o rapaz que a ajudava cuidar dos animais se encarregava de enchê-la. Quando eu não estava lá, ela ia sozinha, a única coisa que ela sentia medo era qualquer assunto que se referisse ao fim do mundo, aí sim, ela chegava a perder o sono só de pensar!
Eu a acompanhava, só Deus sabe o que representava para mim aquele sacrifício, eu ia atrás quase colada a ela, a água era tirada de um poço de águas cristalinas no meio dos bambus, não precisava dizer que a escuridão era total, o candeeiro que ela levava dava apenas uma claridade muito pouca, enquanto ela apanhava a água eu ficava olhando ao redor em plena escuridão, quando ela o avistava ela me prevenia, "fique quieta e não olhe de lado que ele está lá, qualquer movimento ele poder vir em nossa direção".
Com o seu ruído característico o povo do interior estava acostumado a conviver com o fenômeno, o meu tio quando ia pescar, se ele aparecesse meu tio pegava o seu material de pesca e voltava, segundo ele naquela noite a pescaria não rendia nada.
Não sei o que o pessoal pensava, sei que tinham o maior respeito, em cada região era conhecido por nomes diferentes, na região da minha tia era “fogo do batatão” ou “fogo da comadre e do compadre” e por ai vai, não sei explicar porque dos nomes.
Eu gostava muito de passar as férias no interior, só vinha para a cidade nas festas de fim de ano, as minhas primas ficavam admiradas por eu gostar tanto , elas às vezes perguntavam se eu não gostaria de trocar de lugar! Elas detestavam tudo aquilo, nem banho de rio elas tomavam, enquanto eu aproveitava bem, subia em árvores, tomava banho de rio.
Foi com os meus primos que aprendi a nadar e a andar de cavalos, eu só estranhava a falta de luz elétrica e não ter pão, isto a minha tia procurava suprir fazendo fornadas de bolos e sequilhos de polvilho.
À noite o passatempo era contar histórias tenebrosas, sentados todos nos bancos rústicos do alpendre, parecia até concurso de quem contasse a história mais assombrosa. Ainda bem que quando caía na rede à noite cansada de tanta estripulia, adormecia em seguida, para no outro dia recomeçar tudo outra vez.
Pegava carona nos carros de bois até a entrada da mata, adorava tudo aquilo o cheiro do mato os cantos dos pássaros, faziam até esquecer o olho azul que nos espreitava a noite, acima do mamoeiro, era só evitar olhar lá fora na escuridão da noite.
Era a minha pasárgada.
Mais tarde eu aprendi a explicação científica, aquilo que nos deixava com tanto medo, faço aqui uma ressalva, porque ele invés de se apagar vinha pra cima da gente? e o barulho?
O deslocamento de ar é a resposta.
E quando mudava de lugar a velocidade que ia, eu hein?!
Definição da Wikipédia:
“Fogo-fátuo no interior do Brasil chamado de fogo tolo, fogo corredor é uma luz azulada que pode ser avistada em cemitérios, brejos e etc. É inflamação espontânea de gás metano, resultantes de decomposição de seres vivos, plantas, animais típicos dos ambientes.”
Paz Celina